domingo, 21 de novembro de 2010

presente


é uma sensação inexplicável:








(de vazio incalculavel)


o telefone chamando,
onde estará você e sua voz?

ainda que eu peça, diga:
me diga, diga.

nem eu sei das palavras e a palavras sempre foram vazias.

aqui está eu:
eu te vejo:
beijo seus grandes olhos:
me afundo dentro do escuro dos seus grandes profundos olhos:


e não há nunca o final,

que nunca houve.

os olhos estão cheios de mágoas.
o corpo pesa.
e ainda assim,


escrito em 7 de março de 2008, às 5h10

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